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Lifestyle: Como não falar de Lisboa

20 de fevereiro de 2018


“Hoje faz duas semanas que estou aqui em Lisboa. A sensação é de estar há muito mais tempo. Já foram tantas providências tomadas, tantas indas e vindas, banco, supermercado, escolas...! Já caminhei por muitos lugares, mas com certeza ainda me restam muitos caminhos a descobrir! Fui apresentada a sidra, ao bacalhau preparado de diversas maneiras, a vinhos portugueses deliciosos, e até a shopping já fui. Andei de ônibus, Uber, métro, bonde... agora quero levar os meninos de tuktuk pelas ruelas de Alfama. Somente na nossa pequena rua temos 5 restaurantes do tipo que dá muita vontade de entrar. Fomos em um de petiscos, super charmoso, 5 mesas, um casal atendendo. No outro, também pequeno, o dono se delicia em conversar com todos - este eu vejo da minha janela. Turistas têm aos montes! Brasileiros, franceses, ingleses, americanos... pois aqui se tem o inverno mais quente da Europa! Estamos bem. ❤️”



Vista de Lisboa pelo Miradouro do Castelo de São Jorge
Miradouro do Castelo

Escadinhas coloridas no bairro de Alfama em Lisboa
Escadinhas da Alegria

A boa notícia é que continuamos bem. Apesar daquele assunto chato chamado pandemia... Lisboa se tornou lar. Hoje é minha cidade. Tenho por hábito adotar as cidades em que morei, e acreditem, foram muitas. Claro que tenho as minhas preferidas e Lisboa está agora em primeiríssimo lugar. Como não amar uma cidade onde o sol brilha na maior parte do tempo, ou onde os edifícios são pintados de rosa, amarelo, azul e verde. Cidade que tem duas vezes por ano um festival como os Jardins Abertos, cinema no parque, músicas clássicas à luz de velas. Como não amar esta cidade? Já habitada por mouros, visigodos, romanos, e disputada em batalhas que até hoje preenchem os livros de história. Cidade de miradouros, de onde podemos ver os telhados cor de laranja, rooftops cheios para o pôr do sol, varandas de dar inveja. Além de tudo isso tem o Tejo... o rio que banha esta cidade é que já adentrou as suas ruas no terrível terremoto de 1755. Reconstruída, tem hoje um dos centros mais charmosos da Europa e para quem tem a curiosidade de saber como era antes do terremoto, pode ir até o bairro de Alfama onde carros não entram, mas entram os foliões no dia de Santo Antônio! Aliás, que saudades das Festas dos Santos em junho... Será que teremos este ano? Espero que sim!

Que voltem os turistas, que voltem à vida de Lisboa. Vamos torcer!


Cena de outono no Jardim da Estrela em Lisboa. Árvore com folhas amarelas e fumo.
Jardim da Estrela


Bicicleta vermelha em frente a poste parada em miradouro com vista para a Ponte 25 de abril.
Vista da Ponte 25 de Abril

Texto e fotos: Clau Pereira

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